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L’Emilia Romagna by Carlo Lucarelli

Ciao a tutti, come sapete sono in Brasile in questo momento, ma in Italia vivo nella regione che in questi giorni é protagonista tragica su media nazionali ed esteri. Sto parlando dell’Emilia-Romagna ed in particolare delle provice di Ferrara, Bologna e Modena. Qui i terremoti del 20 e 29 Maggio hanno fatto vittime e danni gravi. Per cui oggi voglio dire che con il cuore ed il pensiero sono in Italia, vicina alla gente che é rimasta senza casa, ai feriti ed alle famiglie che hanno perso qualcuno di caro. Sono grata ed orgogliosa nei confronti di chi sta lavorando per aiutare, curare i ricostruire. Il mio pensiero e la mia solidarietà va a tutti voi. Il video che ho allegato é descrittivo e forse leggero accostato a questa tragedia, ma ha un fondo di grande sostanza e verità nel descrivere lo spirito della gente Emiglio- Romagnola. Credo e spero che le parole usate da Carlo Lucarelli possano aiutare, anche in minima parte, le persone colpite per infondere loro coraggio per il futuro e la ricostruzione.

Hello everyone, as you know I’m in Brazil right now, but I live in Italy in the region where these days is the tragic protagonist at national and foreign media. I’m speaking of Emilia-Romagna and in particular the region of Ferrara, Bologna and Modena. Here, the earthquakes of 20 and 29 May have done serious damage and victims. So today I want to say that my heart and thoughts are in Italy, near the homeless people, the injured and families who have lost someone dear. I am proud and grateful towards those who are working to help and  rebuild. My thoughts and my prays go to all of you. The video I attached is descriptive and perhaps slightly pulled to this tragedy, but has a bottom of great substance and truth in describing the spirit of the people from Emiglia-Romagna. I hope and believe that the words used by Carlo Lucarelli can help, even minimally, people affected to give them courage for the future and reconstruction. Unfortunately the video is only in italian language.

Olá a todos, como vocês sabem estou no Brasil agora, mas eu vivo na Itália, na região que  nesses últimos dias é protagonista trágica dos meios de comunicações nacionais e estrangeiros. Estou falando da Emilia-Romagna e, em particular das províncias de Ferrara, Bolonha e Modena.Aqui, os tremores de terra dos dias 20 e 29 de Maio fizeram sérios danos e vítimas. Então, hoje eu quero dizer que meu coração e pensamentos estão na Itália, perto de pessoas que ficaram desabrigadas,os feridos e as famílias que perderam alguém querido. Estou orgulhosa e grata para com aqueles que estão trabalhando para ajudar, para curar e a reconstruir. Meus pensamentos e minha solidariedade vão para todos vocês. O vídeo que está anexado é descritivo e talvez um pouco leve perto desta tragédia, mas tem um fundo de grande substância e verdade ao descrever o espírito do povo Emiglio-Romagnolo. Espero e acredito que as palavras usadas por Carlo Lucarelli possam ajudar, mesmo minimamente, as pessoas afetadas para lhes darem coragem para o futuro e a reconstrução. Infelizmente o video só é disponível na língua italiana e diz mais ou menos assim:

“Para denominarmos precisa-se não somente de uma mas de no minímo duas palavas Emilia – Romagna e um hífen no meio para unir- las e também não basta nem mesmo isso. Porque somos tantas coisas, todas juntas e todas diversas, um inverno continetal com um frio que te congela a respiração e um verão tropical que te derrete a cabeça e as vezes tudo junto como diz Pier Paolo Pasolini o inverno com o sol e a neve; planícies que se estemdem até o horizonte, e montanhas entre as mais altas da Italia. Terra e água que se fundem as nascentes de um rio em uma paisagem que parece o fim do mundo de tão belas. Cidades de arte e de distritos industriais. As praias das revieras que “pulsam” seja de dia que de noite. Normalmente somente uma estrada ou uma ferrovia para separar tudo isso. E nós vivemos todas essas coisas no mesmo momento, porque somos pessoas que trabalhamos a Bolonha, dormimos a Modena e vamos nas baladas de Rimini como dizia Pier Vittorio Tondelli, e que parecem comumente a mesma cidade que se chama Emilia – Romagna. Somos tantas coisas, todas diversas e todas juntas. Por exemplo: somos uma região no coração da Italia, quase no centro da Italia e mesmo assim somos uma região de fronteira. Somos nós também uma região de hífen, uma dobradiça entre o norte e o sul e, se da norte ao sul quiseres andar, deves passar por aqui, pela Emilia-Romagna. E que como acontece com todas as regiões de fronteiras, alguma coisa damos e  outra recebemos de quem por aqui passa e sobretudo de quem permanece. Talvez por que  para aqui veio para estudar, trabalhar ou somente para diversão mas, que depois decidiu de viver nessa terra que não é somente um lugar ou um posto fisíco aonde residir mas sobretudo um modo de fazer e ver as coisas. Porque por exemplo: aqui a terra prende forma e vira vasos e cerâmicas, a zona rural vira produto e mesmo a noite com o mar e o divertimento virão uma indústria. Aqui as coisas são feitas velozes e em linha reta como as estradas que cortam a região que de tão alinhadas parecem serem desenhas por uma régua. E se faz para ter lucro, certamente mas também para ser. Mas se faz principalmente para se viver e estar melhor: as creches, as bibliotecas, os carros mais belos do mundo (fábrica da Ferrari e Lamborghini). Em nenhum outro lugar do mundo as pessoas falam na mesa das coisas que comem. Discutem, brigam, o vinagre balsámico, o recheio dos tortellini, o cozimento da piadina e não somente isso, são mais de 4 mil as receitas provenientes dessa região. Aqui as pessoas estudam aquilo que comem, porque cada coisa, mesmo a mais terrena, a comida, o porco; nessa região transformam-se em cultura e filosofia porém, não fica vagando no ar, a gente come. Se em outros lugares as mentes se encontram e debatem nos salões, com a gente, ao contrário, se faz na cozinha. Porque somos pessoas que falamos, discutimos, brigamos, gente que calada não sabe ficar. Então nos reunimos para sermos escutados, fundamos associassões, comitês, cooperativas, recursos, movimentos, para fazer as coisas como um coração que bate como um moter a 4 tempos. Com uma cabeça que sonha coisas fantásticas e que com as mãos conseguimos realizar esses sonhos e, aquilo que falta fazer, tudo bem, vira um outro sonho. As vezes conseguimos, outras não. Porque muitas coisas quer dizer também muitas contradições que as vezes não se fundem por nada, pelo contrário se contrastam mas convivem sempre jutas. Tantas coisas, todas diversas e todas juntas. Porque essa é uma região que para chama-la e para descreve-la um nome só não basta. ”

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